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Adolescência e Família

12-11-2010 19:48

 Adolescência e Família

A família no momento da adolescência é considerada um grande dilema, pois é nela que ocorre boa parte das brigas, desentendimentos etc, mas ela é fundamental para o desenvolvimento do adolescente.

Quando a criança está se desenvolvendo, a família transmite todas as suas crenças, princípios e valores. Essa relação da família com a criança sofre influência também da cultura e da sociedade, pois aquilo que é transmitido à criança é aquilo que a sociedade espera dela.

Com o passar do tempo do desenvolvimento, a criança começa a entrar na fase da adolescência, e se depara com a situação que a maioria de nós passamos ou vamos passar... “pai... você está desatualizado” “mãe não me beija aqui na frente da minha galera” “ai pai como você é careta, nada a ver isso”. Isso acontece porque quando a criança torna-se adolescente, ela cria autonomia, e passa refletir sobre as regras e influências dos pais e começa a conhecer outras regras e outros costumes. E aquele pai que na infância era o herói, o mais legal, e o mais divertido, passa a ser alguém ultrapassado, como um brinquedo antigo que perdeu o brilho.

                                                            

Mas por incrível que pareça, a maior queixa do adolescente é a falta de diálogo dos pais com os filhos. Sim. Os mesmos adolescentes que reclamam que o pai só fala besteira, sentem falta do dialogo. Por quê? Porque a fase da adolescência é uma fase de transição, onde o adolescente não sabe muito bem o que ele é ou o que ele precisa fazer, é uma fase muito “barulhenta”. E o melhor modo de confortar os adolescentes neste momento são pais flexíveis, ou seja, pais que mantêm um dialogo, que são permissíveis mas estabelecem regras, se fazem presentes, mas não “sufocam” o adolescente.

Concluindo, um dos maiores dilemas na adolescência é o relacionamento com a família. A própria família é quem pode auxiliar, dialogar, e dar amor ao adolescente nesta fase de transição .

                                                                       

Autores: Alexandre Vieira, Beatriz Guazzelli, Bruna Setin, Débora Vizachri, Fernanda Aquino e Luiz Henrique Dores.

ADOLESCÊNCIA E RELACIONAMENTOS AMOROSOS

12-11-2010 19:46

Nomes: Felipe Costa

            Mayra Lovatto

            Rafaella Ottati

            Igor Patricio

            Sheila Aparecida

            Rosana Aparecida

            Mariana Villani

Recomendamos: https://www.youtube.com/watch?v=sUHGkaZHVRc

 

ADOLESCÊNCIA E RELACIONAMENTOS AMOROSOS            

A adolescência é uma invenção social e seu aparecimento deu-se no período da sociedade moderna industrial.

Segundo Papalia (2009), a adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta onde o indivíduo desenvolve-se no tripé psíquico, cognitivo e comportamental; este processo de desenvolvimento pode ou não ser marcado por rituais de passagem, isso dependerá da cultura em que o adolescente está inserido.

Já a puberdade, é um fenômeno universal, todos os sujeitos passarão por este processo de desenvolvimento; conforme Papalia (2009), é um período de acelerado crescimento de peso e altura e aumento da produção de hormônios sexuais, além da maturação dos caracteres sexuais primários e secundários. Este período tem duração aproximada de quatro anos, e inicia-se com onze/doze anos encerrando-se com a espermarca nos meninos e menarca nas meninas.

Mas assim como o período entre a infância e a idade adulta sofreu mudanças ao longo da historia os relacionamentos amorosos também.

De acordo com Silva (2002), as relações amorosas foram modificadas ao longo da história sofrendo interferências de fatores culturais, ideológicos, sociais, políticos e econômicos.

As uniões no final do século XIX e início do século XX, não levavam em consideração o sentimento de amor, eram apenas arranjos familiares para manter a posição econômica e social. Os pretendentes a maioria das vezes nem se conheciam e não mantinham nenhum contato físico antes do casamento, e este era considerado indissolúvel. (SILVA, 2002).

Com a constituição de novas famílias, o amor romântico passou a fazer parte da escolha do parceiro (a), o jovem podia escolher seu pretendente baseado na atração física, simpatia, correspondência afetiva; mas, os pais só permitiam o namoro se os pretendentes eram aprovados como “bons partidos” levando em consideração raça e classe social.

Silva (2002) destaca que jogos de namoros eram freqüentes nesta época, para facilitar a busca pelo amor, o footing (equilíbrio, igualdade de posição, significado em português) era muito tradicional entre os jovens da época.

Com o passar das décadas, e as modificações ocorridas nos aspectos políticos e econômicos, os relacionamentos e a busca do parceiro também sofreram mudanças.

Segundo Tonon (2009), a sociedade hoje amparada no consumismo e individualismo, estabelece relações amorosas passageiras e de pouca duração. Esta nova ordem social contemporânea trouxe a liberdade sexual da mulher e a lógica capitalista, que, modificou muitas estruturas da sociedade, dentre elas o relacionamento amoroso entre os adolescentes.

O ficar é a nova maneira de se relacionar afetivamente, quer dizer as pessoas têm um vínculo de condutas carinhosas que levam a seu limite à prática sexual ou namoro.

Conforme Tonon (2009), os adolescentes ficam em busca do prazer, sem um vínculo duradouro ou sério, não pedem autorização aos pais para tal fenômeno como antigamente, mas escolhem seus parceiros com os mesmos critérios de antes, aparência física, status, simpatia, entre outros.

Porém, não se pode pensar que esta forma de relacionar-se dos adolescentes é imprudente ou apenas seja um reflexo de uma sociedade capitalista em busca de poder e conquista; de acordo com Tonon (2009) o adolescente pode ter este tipo de comportamento para defender-se de uma possível desilusão amorosa, para fugir da elaboração do luto provocado pela perda.

Para Tonon (2009) se o adolescente evita o conflito e a dor do luto ele não crescera, de modo semelhante segundo o autor, pensa Piaget, ao dissertar sobre assimilação, acomodação e equilíbrio.

Lefrançois (2008, p.245), explicita a teoria de Piaget: “[...] assimilação implica reagir com base em aprendizagem e compreensão prévias; acomodação implica mudança na compreensão. Essa interpretação entre assimilação e acomodação leva à adaptação”.

Assim, o jovem que evita passar pela experiência de perda, não poderá assimilá-la com sentimentos e pensamentos já existentes, portanto não acomodará, quer dizer, não refletirá sobre perdas, conquistas e luto, deixando de adaptar-se a esta nova situação, enfim, deixará de desenvolver-se nesta área amorosa.

Para Tiba (1985), namoro é resultado de uma relação de pessoas afetivamente positivas e envolvem uma série de aspectos (pessoais, familiares e sociais) que não devem ser ignorados. Quando um adolescente começa a namorar, geralmente ocorre mudança no seu comportamento em casa, pois, o namoro passa a ser a principal atividade e quando muito intenso, pode ser a única.

São feitas algumas considerações sobre o namoro:

1) vinculo afetivo que evolui para uma relação mais global afetivo-sexual;

2) é o reconhecimento de si mesmo como uma pessoa que quer namorar uma outra pessoa e a experimentação de si mesmo num envolvimento afetivo-sexual;

3) é um envolvimento afetivo que se concentra em uma única pessoa de outro sexo, e não mais em várias pessoas;

4) o objeto de amor que antes era destinado a figuras paternas, agora fica focalizado em uma figura do sexo oposto;

5) é uma manifestação sadia porque mostra o quando o adolescente já se encontra integrado consigo próprio a ponto de se expor tão intimamente para uma pessoa do outro sexo;

6) é o conhecimento de uma outra pessoa e, portanto, de outro sexo, de forma mais completa, adentrando por intimidades que em outro tipos de vínculos provavelmente não seria possível;

7) é mais uma etapa de experimentação e treino que o adolescente passa entre a fase infantil de recebimento passivo do afeto de todos e a fase adulta de complementação afetiva homem-mulher.

Enfim, é uma importante etapa no desenvolvimento do ser humano. Trata-se de um relacionamento social afetivo-sexual que evolui tanto para um relacionamento mais duradouro como para o desvinculo. O namoro é resultante de uma série de modificações físicas e intrapsiquicas e busca atender mais uma etapa de vida dos adolescentes.

 

                                               

REFERÊNCIAS

LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. Tradução: Vera Magyar. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

PAPALIA, D.E; OLDS, S.W; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Tradução: José Carlos Barbosa, Carla Versace e Mauro Silva. 10. ed. São Paulo: McGraw – Hill, 2009.

SILVA, S. P. Considerações sobre o relacionamento amoroso entre adolescentes. Cad. Cedes. Campinas, SP: v. 22, n. 57, p. 1-8, agosto de 2002.

TIBA, I. Puberdade e Adolescência: Desenvolvimento biopsicossocial. Editora Agora. São Paulo, 1985.'

TONON, F. H; SILVA, P. N. Uma análise piagetiana dos relacionamentos amorosos na adolescência: resultados preliminares. Faculdade de Ciências e Letras de Psicologia. Assis, SP: UNESP, 2009.

Adolescência: Abuso de drogas

12-11-2010 19:41

 

Alexandre Avanzo Dias

Gabriela Marchi Boriero

Ligia Morassi

Nícolas Tenedine de Pinho

Roberta Coelho

 

O que é adolescência?

A adolescência se caracteriza sendo a passagem da fase infantil para vida adulta se inicia com a puberdade volta dos 10/12 anos e vai até os 20anos. Nesta fase os adolescentes passam por muitas mudanças físicas, psicológicas e estão ingressando em novos grupos sociais, estão afirmando sua personalidade.

O que é droga e quais são seus efeitos?

            É toda substância que inserida em um organismo modifica uma ou mais funções e podem causar dependência, adicção. Trazem diversos danos físicos decorrentes da ação neuroquímica, agressividade, doenças, falta de sono e apetite. E também acarretam danos psicológicos como depressão, afastamento dos laços familiares e grupos sociais.

            É comum que usuários se envolvam em crimes, furtos, roubos, tráfico de drogas, prostituição como forma de manter o vicio.

O que caracteriza abuso?

            Utilização mesmo sabendo dos seus prejuízos por mais de um mês e associada a situações de risco (consumir durante uma gestação, dirigir após ter consumido ou uma overdose).

Alguns dos motivos que podem levar um adolescente a usar drogas são:

- Relações familiares conturbadas ou ausentes;

- Ambiente favorável ao uso de drogas;

- Pressão dos pares;

- Genética;

- Práticas educacionais fracas;

- Personalidade;

- Rebeldia;

- Curiosidade;

- Contato precoce com drogas;

É nesta época que o jovem conhece a droga, geralmente usam por pressão dos amigos e curiosidade iniciando com tabaco, álcool e maconha, quando mais cedo maior a chance de se tornar um vicio estendido pela vida adulta. Os adolescente não conseguem ver os danos causados a longo prazo pela sua imaturidade e acabam procurando as drogas por alguns desses fatores citados acima.

Muitos dos jovens que iniciam o uso de drogas muito cedo não conseguem se ver sem ela. O tratamento de um jovem adicto deve ser baseado na orientação de como ele pode ver novas possibilidades que não estão ligadas ao uso de drogas.

 

Referências

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W.; FELDMAN, Ruth Duskin. Adolescência. In:         .                                                     Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.

 

CONHEÇA os relatos dos menores que se envolveram com a criminalidade. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0ZENeCYFdno&feature=related>. Acesso em: 28 ago. 2010.

CONSELHEIRO tutelar fala sobre envolvimento de adolescentes na criminalidade. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=iTEPtgmgvKI>,. Acesso em: 28 ago. 2010.


DROGAS na adolescência - um problema social. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YUdFFk0TH4E>. Acesso em 28 ago. 2010.

DIGA não à erotização infantil. Disponível em: <https://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/08/08/drogas-quando-a-vitima-e-o-adolescente/>. Acesso em: 28 ago. 2010.

MENOR infrator. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ldn631sc1aA&feature=related>. Acesso em: 28 ago. 2010.

PROBLEMAS na adolescência. Disponível em: <https://grupodeap12a.blogspot.com/2009/03/drogas-na-adolescencia.html>. Acesso em: 28 ago. 2010.

 

Adolescência: Escolha Profissional e Prmeiro Emprego

12-11-2010 09:49

 

Adolescência é o período do desenvolvimento humano compreendido dos 12 e 18 anos para as meninas e dos 14 aos 20 anos para os meninos, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990).

A palavra adolescência surgiu no final do século XIII, designando os anos posteriores à infância, este ausente dos dicionários da língua portuguesa até o século XIX, porém o termo é encontrão desde a antiguidade, em manuais de medicina, associa a segunda idade do homem, sendo a primeira a infância. (ARIÈS, 1960).

Durante toda a infância, observamos uma relação de completa dependência do indivíduo em relação aos pais e a família, porém, ao entrar na adolescência, depara-se com o conflito de seus ideais versus a realidade, onde é pressionada a deixar de ser criança para ser um adulto. De acordo com Tripoli (1998), podemos entender que esta fase é um período de transição da dependência infantil para a auto-suficiência adulta, a fase final da infância, que se completa definitivamente através da subordinação de suas identificações da infância a um novo tipo de identificação, obtida nas experiências em sociedade.

 

JUVENTUDE E TRABALHO: CONTEXTO HISTÓRICO

 A juventude sempre suscitou reações ambivalentes e foi, em diferentes épocas, percebida e vivenciada de forma específica, segundo o grupo social no qual jovem estava inserido. Segundo Ariès (1960), entre o feudalismo e industrialização ia-se diretamente da infância à idade adulta, sem passar pela adolescência. Somente a partir do século XVIII, conceitos como adolescência e juventude começaram efetivamente se consolidar graças aos avanços da Pedagogia, Medicina e Filosofia.

No Brasil o termo adolescência consolidou-se somente a partir do século XIX, sobretudo em relatos referentes a primeira comunhão, aumento da escolarização, da passagem para o curso ginasial, e o recrutamento e entrada no mundo do trabalho como aprendiz.

Temos poucas informações sobre os adolescentes nos primeiros séculos de colonização, por um simples motivo: estavam todos trabalhando. A atividade econômica basicamente rural exigia braços fortes para a lavoura desde muito cedo. Por isso rapazes e moças, tendo forças para levantar a enxada, capinar mato ou desempenhar qualquer outro serviço agrícola, iam direto trabalhar. A pobreza e a falta de escolarização os empurravam para esse meio de vida. Os casamentos processos, entre 11 e 14 anos, roubavam as moças de sua adolescência e os rapazes eram subtraídos de suas famílias pelo recrutamento compulsório para as guerras, tornando-se soldados, ou viam-se obrigados a ser lavradores escravos, e mais tarde, operários.

N século XIX, com a implementação da indústria no Brasil, o trabalho dos jovens (transformados em proletários) apresentavam-se como “ajuda econômica” que vinha reforçar o orçamento doméstico. A fabrica era considerada, por patrões e pais de uma família, uma escola, um lugar que podia formar cidadão do futuro. Embora, na mesma época, uma lei proibisse o trabalho de adolescentes de 15 e 16 anos, a legislação só se consolidou com as Leis do Trabalho, em 1943. Enquanto isso milhares de rapazes e moças ficaram sem espaço para passar pelos rituais da Adolescência, vivendo entre teares e máquinas.

A relação entre pais e filhos era perpassada pelo sentimento de posse. Em decorrência disso, os pais se sentiam no direito de usufruir do trabalho e de determinar o destino dos filhos. A esses cabiam apenas dever e obediência. Os comportamentos e atitudes adultos eram impostos aos adolescentes, dado que eram considerados socialmente, paradigmas de conduta.

Por muito tempo a noção de adolescência foi conotada negativamente, o século XX inaugurou uma fase positiva e uma nova leitura da idade. No final do século, a juventude se transformou em obsessão e utopia. As sociedades contemporâneas querem ser jovens. Ser jovem não se opõe mais e ser adulto, mas a ser velho – sinônimo de fim e impossível conversão. Os adultos recusam os cabelos brancos e a sabedoria que vem com o tempo e a experiência. Os anos não designam mais certos papeis ou status, e sim processos ritmados pelas crises. A infância é aquela da qual todos querem sair, enquanto a adolescência consagra-se às experiências necessárias para a entrada na idade adulta, e esta se torna um aprofundamento da maturidade.

Nos anos 30, por exemplo, os jovens estiveram associados ao poder; eram recrutados para os exércitos de Hitler, Mussolini e Stalin. Temidos, treinados na delação e nas artes da violência, simbolizaram horror para seus inimigos e orgulho dos pais que viviam sob tais regimes. Já na década de 50, com a expansão do consumo no Ocidente, a juventude se tornou um mercado, foi o início da época da Lambreta, do Jeans, do cigarro, de ídolos como James Dean e da associação da mocidade com a velocidade e as infrações.

Outra mudança que observamos, sobretudo na segunda metade do século XX, foi da relação entre educação formal e preparação para o trabalho. A família enviava      seus filhos para escola para que estes fossem educados para uma inserção social e profissional e por muito as escolas cumpriram com louvor seu papel de disciplinar e docilizar, características necessárias no regime taylorista-fordista, modo de gestão que imperava nas fábricas entre os anos 40 e 90 (FOUCAULT, 1987).

 

AS TRANFORMAÇÕES DO SISTEMAPorém, no início dos anos 90, constatou-se uma mudança de paradigmas, a implantação e difusão da informatização e dos novos processos tecnológicos, as empresas passaram a fazer outras exigências de contratação. Flexibilidade, capacidade de resolução de problemas, criatividade, autonomia, tornaram-se requisitos das empresas à contratação, além da Experiência Profissional e da qualificação escolar formal, ou seja, a escola tradicionalmente fundamentada para atender as necessidades do capitalismo taylorista-fordista, não atendia mais as necessidades do sistema, sendo necessária então a adoção de novas instituições, essas especializadas na formação da nova mão de obra requisitada. Surgem então, diversos cursos de formação técnica, nas mais diferentes áreas, com o intuito de suprir o novo sistema.

Em conseqüência disto, configurou-se um modo de trabalho mais flexível, atingindo nosso modo de viver e nos constituir. No entanto apesar da noção de que o novo modelo liberdade às pessoas, tem-se claro que essa flexibilização impõe novas formas de controle dos indivíduos (Sennet, 1999), trazendo consigo uma onda considerável de subempregos e desemprego em massa, substituindo, parcialmente, o processo de vida linear que era sustentado pela premissa da garantia de inserção social, presente no modelo antigo.

Diante desse quadro, a dúvida sobre como construir os caminhos futuros e sobre os riscos que valem uma aposta promove ansiedade. Aqui encontra-se a questão da adolescência contemporânea, pois nos jovens, há a exigência de inserção e mudança de status social através do trabalho, num mercado que, pela própria forma como é constituído, ao fechar suas portas, lhes nega esse lugar.

 

OS DESAFIOS DA ESCOLHA PROFISSIONAL

na adolescência, de acordo com Zagury (1996), “o jovem luta contra a incerteza, insegurança, falta de confiança e a dúvida de qual o melhor caminho que deve seguir na sua vida profissional, e muitas vezes a desmotivação gerada por esta pressão misturada com o problema da escolha profissional ser feita precocemente (na faixa dos dezesseis anos) talvez explicasse enganos nas suas decisões”.

  Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa escolha profissional não é necessariamente definitiva. Novos caminhos vão surgir durante a faculdade, o mercado de trabalho pode exigir adaptações ou uma grande guinada na carreira. "A faculdade deve ser encarada como a escolha de uma plataforma, um alicerce para a construção da vida profissional", afirma Rubens Gimael, especialista em desenvolvimento de carreira da NeoConsulting. Escolher uma profissão representa esboçar um projeto de vida, questionar valores, as habilidades, o que se gosta de fazer, a qualidade de vida que se pretende ter. E esse momento de reflexão pode render bem mais quando é compartilhado com a família. “Os pais possuem uma responsabilidade muito grande em relação às preferências vocacionais de seus filhos, pois logo cedo à criança que se identifica com seus pais manifestará bem cedo as preferências que os pais valorizam” (MATTIAZZI, 1974).

 

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14-09-2010 23:13

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